Estamos comemorando o fim do Horário de Verão, ainda que
momentaneamente, o que acontece na noite de sábado (15), para domingo
(16), quando todos os relógios devem ser atrasados em uma hora.
Portanto, quem mora em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São
Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul ou Distrito Federal pode começar a se despedir do
Horário de Verão, em vigor desde outubro do ano passado.
Mas queremos comemorar, em breve, o fim de vez desse horário que traz
mais malefícios do que benefícios para o povo brasileiro. Tanto é
verdade que somos a favor do Projeto de Lei 4.548/12, de autoria do
deputado federal goiano Heuler Cruvinel (PSD), que exclui o Estado de
Goiás da região onde vigora o horário de verão, e foi pensado o
Projeto de Lei nº 397/07, que propõe a sua extinção em todo o País.
Entendemos que não apenas a iniciativa do parlamentar de Goiás, mas
todos os projetos que tratam dessa questão, no Congresso Nacional, são
oportunos e interessantes. A questão desses horários é muito maléfica,
principalmente no caso do transporte escolar de estudantes da zona
rural, que muitas vezes têm de caminhar no escuro até o ponto de ônibus.
Aliás, como médico, posso atestar que as alterações no relógio
biológico das crianças acabam por interferir negativamente no desempenho
escolar delas.
Confesso que já aventamos a possibilidade de alterar o horário para 30
minutos, em vez de uma hora, como um paliativo para minimizar os
impactos gerados pelo adiantamento dos relógios, mas nossa preferência é
pela exclusão integral do Horário de Verão. A completa extinção seria a
melhor medida. E, pelo que sabemos, se Goiás for excluído, o impacto na
economia de energia, em nível nacional, será muito pequeno.
Na Câmara dos Deputados, três projetos pretendem abolir o Horário de
Verão do Brasil. A justificativa apresentada é que os benefícios com a
redução da carga máxima de energia elétrica em horário de pico não
atingem a maior parte dos cidadãos, enquanto que os prejuízos à saúde e à
segurança pública afetam principalmente pessoas que precisam acordar
cedo e ir à escola ou ao trabalho enquanto as ruas ainda estão escuras.
No Brasil não há, ainda, estatísticas sobre os prejuízos causados pelo
desajuste do relógio biológico, mas estudos da Universidade de British
Columbia (EUA) dão conta que os acidentes de trânsito aumentam 8% no dia
seguinte à implantação ao Horário de Verão. Acreditamos que, em breve, o
Brasil suprirá suas deficiências em energia e, assim, não precisará
mais do horário de verão.
Helio de Sousa: médico, deputado estadual GO; DM
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