Com o anúncio, Dotcom pisa no calo dos concorrentes e mostra que chegará pronto para a briga. Especialmente quando se considera que a capacidade de armazenamento oferecida pelo site de Dotcom é muito superior ao que é inicialmente disponibilizado, em caráter gratuito, por serviços consolidados como o Dropbox e Google Drive.
Nos tuítes disparados nesta quinta-feira, Dotcom disse ainda contar com a ajuda da Electronic Frontier Foundation (EFF), organização especializada em direito digital, para devolver aos antigos usuários do Megaupload o acesso aos seus arquivos.
Revelou que sua equipe jurídica estuda maneiras de privilegiar os então usuários do Megaupload. “Nossos advogados estão procurando obter autorização da Justiça para transferir os dados dos usuários do Megaupload”, explicou em um tuíte. Desta forma, aqueles que contavam com contas premium no site podem conseguir manter o status no novo Mega.
Kim Dotcom, fundador do Megaupload |
Há exatos doze meses, o site de armazenamento de arquivos Megaupload, um dos maiores da internet, era retirado do ar em uma operação policial repleta de polêmicas, conduzida pelo governo americano. Desde então, Kim Dotcom, que já esteve preso, mas hoje já está de volta à sua enorme mansão na Nova Zelândia, usa o Twitter para elevar as expectativas do público em relação aos seus próximos passos.
Em dezembro, ele revelou em coletiva de imprensa que lançaria o Mega, serviço que chegaria para suceder o bem-sucedido Megaupload. Segundo ele na ocasião do anúncio, o site estará disponível em vinte idiomas e todos os arquivos serão criptografados. A medida seria uma estratégia para evitar novas acusações do governo americano de que Dotcom e equipe estariam facilitando a pirataria.
Exame
Fausto Costa
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