Para começo de conversa achei que os escritores foram traídos, não os escritores que publicaram antes desta negociata, mas sim os futuros escritores. A questão é: o escritor é pago pelo exemplar vendido. Há alguns concursos a contar nos dedos, e concursos deveriam ficar fora desta cogitação, mas, só para elucidar o fato é que estes pagam um valor global a título de antecipação de comissões de vendas. Mas se continuam a pagar pelo exemplar vendido e o escritor assina um contrato onde a editora detém todos os direitos de comercialização, e cada vez menos pessoas compram livros no papel, é vantagem para ela assinar com o Google ou Amazon, deixando o autor a ver navios. Ou não é assim?
Exemplo: o autor assina um contrato com a editora "SSS". A editora vende
para o Google e Amazon os direitos deste livro. O contrato do escritor
com a editora não dá participação do autor na negociação, as vendas do
livro no papel chegam a 20 livros, sendo que nas duas potências Google e
Amazon a venda é ilimitada...
Isto eu chamo de traição, a menos que haja mudança na forma contratual
entre escritor e editora. Por exemplo, a editora fecha com o autor um
"x" de valor pela compra dos direitos autorais, deixando de lado a velha
fórmula da porcentagem. Isto é vantagem? Daí pra frente eu gostaria da
opinião dos interessados.
http://futuro-do-livro.blogspot.com.br/
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